quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ficha Artística e Técnica


Encenação
João Ferrador

Assistência de Encenação
Maria Catarina Felgueiras

Interpretação
Alexander 2G Nam
Anaína Lourenço
Andreia Malainho
Beatriz Brito
Eric Santos
Estêvão Antunes
Fátima Efe
José Carlos Venâncio
Manuela R. Jorge
Osvaldo Canhita
Pedro Rodil
Vânia Naia
Welket Bungué
Participação no Vídeo
David Branco
Ferdinando Guido
Igor Sampaio e Melo
Luzia Mambo
Samora Sobrinho

Texto
Abi Morgan

Tradução
Francisco Frazão

Figurinos
Ricardo Preto

Cenografia
Hugo Migata

Vídeo
Bernardo Gramaxo
Mafalda Duarte
Selma Lopes

Música
Sofia Robert
Apoio Vocal
Sílvia Filipe

Desenho de Luz
Ricardo Trindade

Design Gráfico
Sara Aguiar

Fotografia
Telmo Pereira

Produção
Inês Costa

Assistência de Produção
Madalena Cambezes

Fotografias de ensaio






domingo, 21 de março de 2010

Sinopse

A partir do texto Refuga propomos um percurso pelo universo dos refugiados. Tendo como cenário um centro de acolhimento em Londres para crianças oriundas de vários países em conflito ou vítimas de catástrofes naturais focam-se as realidades, os medos e os sonhos de cinco jovens. Kodjo viu a família morrer pelas mãos de um grupo de crianças-soldado na Costa do Marfim e foi enviado para Londres. Não fala a língua, sente falta da família que perdeu e de casa, para onde já não pode voltar. Está assustado e, por ser considerado um jovem adulto, vê-se obrigado a lidar com o mundo novo e agressivo que o espera fora do centro.

Estas cinco crianças podiam ser quaisquer outras cinco crianças de entre as milhares de existência real, próxima de nós. Os convites fáceis à marginalidade, as redes de tráfico, os comportamentos desviantes e os demais perigos e situações com que batalham reflectem vivências palpáveis na nossa sociedade. As liberdades e direitos básicos são ignorados, ficando o seu bem-estar delegado à solidariedade alheia, a qual depende de uma consciencialização eficaz de todos nós.

A actualidade e urgência da temática das crianças órfãs e abandonadas faz deste texto um importante contributo para uma reflexão sobre a sociedade e o modo como trata as vítimas de guerra ou de catástrofes. O universo das crianças, repleto de memórias e anseios, é o ponto de partida para uma aventura sobre a sobrevivência física e moral.

 

“Vocês são as pessoas que eu quero que me ouçam.”

Kodjo – Refuga, Abi Morgan